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sábado, março 28

O SEGREDO DA INVENÇÃO

Ao espírito inventivo do homem se deve a diferença entre o seu modo de vida e o dos animais. Quem são os génios que tornaram possível a nossa civilização? Dos muitos milhões de homens e mulheres que habitaram a terra, apenas alguns milhares - cerca de 0,00001% - possuíram o talento para criar algo de novo e útil.

A sua inspiração fez muito mais do que elevar o nosso nível de vida.Com efeito, influenciou a dimensão e distribuição da população, provocou grandes alterações do poder politico, criou novos sistemas de classe, transformou a educação e modificou o mundo de uma forma de que poucos se aperceberão na sua totalidade.

Quem são,então, estes inventores? Que dotes possuem e que faltam aos outros? Quem é que os motiva? Como podem ser encorajado? Estas são as perguntas que ultrapassam o interesse filosófico.Poder-se-ia pensar que os governos se esforçariam por descobrir esses talentos e por lhe facilitar a aplicação dos seus dotes.

No entanto, é o inverso que com frequência se verifica. Os inventores têm tido desde sempre de lutar pelo reconhecimento do seu valor, têm sido negligenciados.Um estudo aprofundado das vidas dos inventores revela que, na maioria, possuem qualidades que raramente aparecem combinadas num mesmo individuo: persistência, optimismo, uma percepção original dos problemas e uma convicção intuitiva de que tudo aquilo que se faz pode ser mais bem feito, e, sobretudo, uma extrema independência.

O americano S.G.Brown detentor de 235 patentes no domínio da telegrafia e do radio, disse certa vez: - Se houvesse qualquer controle sobre mim e meu trabalho, deixaria de ter ideias. Outro grande inventor no campo da radio, o americano Lee de Forest, afirmou que achava difícil trabalhar "sob condições que não fossem de completa autonomia".

Mesmo atualmente, numa época por excelência do trabalho de equipe, as invenções na sua maioria ,são ainda obra de inventores independentes. Na sua autobiografia, forest escreve que "o isolamento e a falta de oportunidades... para realizar experiências nesses anos de formação...obrigaram o meu espírito a criar os seus próprios métodos para observar,interrogar e imaginar: forçaram-me a encontrar dentro de mim talento e engenho para obter o máximo a partir praticamente de nada; pude assim mais tarde vencer grandes e autenticas dificuldade".

Observar, interrogar, imaginar; será isto o segredo da invenção? Aparentemente, o que motiva os inventores em geral não é o desejo de ganhar dinheiro, mas o desafio posto por uma questão intelectual ou por um sentimento de elegância e economia.

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